Descrição:

É a cirurgia mais realizada no mundo e foi uma invenção genial do francês Illuz, em 1980. Nesses anos, evoluiu muito em detalhes, com cânulas mais finas e cortantes e com o desenvolvimento de algumas máquinas que visam diminuir o esforço físico da cirurgia: a vibro-lipoaspiração. Existem os que gostam e os que não gostam destas máquinas (por questão de conforto), mas o importante é que o resultado final é o mesmo, dependendo apenas do cirurgião ser bem treinado. Quando as tão faladas “hidrolipos” são apenas peças de marketing, já que todos os cirurgiões usam infiltração em seus procedimentos.

Quase sempre, querem se referir a pequenos procedimentos, feitos com anestesia local, sem anestesistas presente e fora de ambiente hospitalar, tirando, portanto, a assepsia e a segurança do procedimento. Trata-se de uma prática condenada por todos que têm um mínimo de responsabilidade, tendo como único atrativo o baixo preço. Como prega o ditado popular frequentemente o “barato custa caro”. As incisões para entrada das cânulas são de 1 cm, sempre disfarçados em locais de pouca exposição. O curativo em geral é uma cinta comprimindo a região operada.

Pós-operatório:

Os exames pré-operatórios normalmente solicitados são de sangue, urina e avaliação cardiológica (risco cirúrgico). As anestesias mais usadas são a peridural e a geral e, excepcionalmente, a local com sedação na presença do anestesista e em ambiente hospitalar. Pode durar de uma a quatro horas e a alta pode ser no mesmo dia ou no dia seguinte.

Pré-operatório:

Utiliza-se uma cinta comprimindo as áreas operadas, por período de 3 a 4 semanas. Os pontos são retirados entre 7 e 10 dias. A dor existe, mas é semelhante a de pancada, sendo incômoda mas suportável, incomodando no máximo nos três primeiros dias. Claro que analgésicos são usados para seu controle. Em geral com três dias pode se retomar as atividades laborativas e exercícios com um mês. Exposição solar quando o roxo sumir, entre 3 e 4 semanas.